sexta-feira, dezembro 03, 2004

A juventude e o cigarro...

A juventude e o cigarro ...

Qual a relação entre o tabaco e um jovem? A única relação existente é a vontade de descobrir erradamente aquilo que nunca devia ser descoberto por ninguém. O tabaco é um vício que normalmente começa na juventude, nos anos em que se deseja descobrir tudo á nossa volta. Infelizmente que muitos jovens não tem a consciência que o tabaco mata tal como a droga. Para a sociedade fumar é um vício relativamente aceite, mas pensando bem se medirmos as consequências elas não são aproximadamente as mesmas? Esse é um vício como todos os outros, um vício que nasce de uma simples experiência com aquele que chamo de “inimigo número um”.
Muitos jovens sentem-se heróis com um cigarro na boca ou com um maço de tabaco no bolso mas na verdade por detrás dessa faceta só se esconde a pessoa frágil e influenciável que fuma para sobressair e pedir atenção numa sociedade desatenta.
Esses jovens que ao experimentarem fumar um cigarro uma vez não medem mais as consequências que ele lhe pode causar para toda a vida.
De que serve dizer que o tabaco mata ? O vício é quase como algo inultrapassável, algo que esconde a realidade e cega os olhos daqueles que não querem ver.
Os fumadores têm a certeza que o tabaco mata, sabem dos riscos que correm e das consequências que sofrem dia após dia , mas na realidade pensam « Que importa se tantas pessoas o fazem?» . Revolta-me olhar para um jovem ou mesmo um adolescente como eu , da minha idade, com um cigarro na mão , como se fosse somente ele o herói do mundo parecendo querer dizer a todos « Eu fumo. Eu sou bom.» . Pensar que jovens com toda uma vida pela frente decidem agarrar-se a um vício tão perigoso quando tem ainda tudo á sua volta para conhecer.
Depois de alguns anos apercebem-se que afinal quando um amigo lhes disse se queriam experimentar a fumar deviam ter respondido um «não» , esse «não» que os deixaria fora de um vício de que praticamente metade da sociedade sofre.
Aquilo que qualquer jovem quer é ser independente, ser livre para poder voar pelos céus da vida, mas que sentido faz amarrar-se e aprisionar-se nesses vícios? Cada um tem de saber viver, saber dizer «não» nos momentos cruciais, não deixar que influências os levem por caminhos por onde eles não querem seguir. Só desse modo poderemos voar, desfrutar daquilo que melhor tem a vida, amar e ser amados, respeitar e ser respeitados sem deixar que algo tão inútil como um cigarro estrague a nossa juventude, aquela que tanto prezamos. Vale a pena ser forte, ter personalidade para saber habilmente fugir dos vícios porque um dia todos nós saberemos que estamos no caminho certo, naquele que nós próprios escolhemos. Num caminho com obstáculos que serão sublimados etapa após etapa , mas felizmente num caminho em que não existe lugar para vícios.
Isa Mestre