Olho para ti, mas já não me transmites nada, deixaste a emoção, a saudade e irreverência para trás. Baixaste os braços, deixaste que o mal vencesse sem que nunca lhe fizesses frente. Olhas para tudo com olhos de quem vê o vazio diante de si, com olhos de quem há muito deixou de viver.
Pouco falas, pois preferes observar aqueles que á tua volta enchem tudo de alegria.
Sabes que um dia também foste assim, também amaste o mundo que agora odeias.
Levo-te uma flor, olhas para ela, vejo por momentos um brilho nos teus olhos que pensava já estar perdido, mas deixas que essa flor caia no chão deixando escapá-la entre os dedos. Sim, isso também está a acontecer com a tua vida, aos poucos deixas que ela te escape por entre os dedos porque não tens mais vontade de viver.
Porque não estendes essa mão para que alguém possa ajudar-te? Porque deixaste de amar o mundo de um momento para o outro?
Para ti tudo mudou. A vida mudou, tu mudaste e julgas que os que te rodeiam também mudaram. O ódio não deixa que vejas a verdade, que possas socorrer-te das coisas boas para viver, ele mata-te aos poucos.
Liberta-te dele, pois num coração verdadeiro não existe lugar para esse sentimento que nos magoa e fere em todos os minutos. Pensa naqueles que amas, deixa o amor vencer essa batalha, levanta-te e grita que estás vivo!
Para que eu possa olhar nos teus olhos, sem sentir essa tristeza, para que possa segurar tua mão e levar-te a passear.
Deixa que o sorriso possa invadir o teu rosto, quebra esse cubo de gelo no teu coração.
Deixa-me viver. Não quero que um dia os teus olhos se fechem e a tua imagem desapareça porque o mal não merece essa vitória.
Tenho medo. Medo que aceites tudo aquilo que a vida definiu para ti e que deixes de lutar.
Acredito em ti, sei que um dia verás essa «luz» , abrirás as janelas e respirarás o ar do campo, serás livre, então poderás renascer.
Se quem vai pode um dia voltar, então esperarei que a tua alma volte, deixarei que as palavras meçam a tua vontade de viver.
Esquecerei esse “vazio” para que olhas agora e inventarei no seu lugar a tua emoção, a tua alma e as tuas palavras...
Isa Mestre
sexta-feira, janeiro 28, 2005
Hoje acordei e pensei...
Hoje acordei e pensei...
Quantas pessoas no mundo acordarão como eu acordo hoje? Quantos meninos dormirão descansados nos seus berços de ouro? Quantos outros dormirão nas ruas porque os pais não têm um abrigo para lhes dar?
E aqueles que já acordaram e caminham para a escola? E os que nunca terão oportunidade de lá chegar? Os que pegam nos livros ainda ensonados e os outros que desejam poder pegá-los um dia. Os que pensam e aqueles que estão sempre tão ocupado que nem têm tempo para pensar? Os que saem ainda há hora em que todos dormimos, aqueles que nunca chegam a dormir....
Pensei que algures em cada parte do mundo estaria alguém perguntando-se o mesmo que eu me pergunto hoje. Será?
Acordei e pensei que hoje será um novo dia, e os outros que pensarão eles?
Será que podem também todos ter aquilo que tenho hoje? O amor, o carinho, a generosidade do próximo? Oxalá pudesse ser.
Oxalá pudéssemos gritar juntos ao mundo a nossa felicidade.
O menino, a menina, o velhinho, o adulto, será que todos pensam da mesma forma?
Que interessa isso agora? Que interessa quando queremos apenas que todos possam ser felizes da forma que nós próprios somos. Sonharemos juntos que um dia aqueles que não têm onde dormir possam usufruir de uma cama, que todos possam ter direito a aprender, que possam dormir descansados embalados pelo doce sonho que é viver.
Não queremos mais saber dos lamentos, da desgraça que nos consome, porque há que acreditar, temos de pensar que para além daquilo que vemos existe o mundo onde a esperança impera e pode vencer. Temos que acreditar. Eu acredito e vocês?
Vamos sonhar juntos, vamos ver os meninos na escola, vamos ver os velhinhos vivendo a felicidade da sua experiência na senda a vida.
È tão bom acordar e pensar que está tudo bem... Talvez possa ser sempre assim.
Chega. Não nos vamos mais “contaminar” pelos pensamentos negativos, pelas duras realidades que agravamos com o nosso pessimismo. Vamos deixar o dramatismo e tudo aquilo que é mau para trás, agora há que ser fortes e ganhar forças onde pensamos não existir tentando cultivar em nós um pouco de positivismo e esperança.
Porque ao contrário do que se diz, talvez possamos mudar um pouquinho o mundo através da nossa forma de pensar e da afirmação dos nossos ideais.
Por isso uma palavra pode exprimir tudo: Acreditem!
Isa Mestre
Quantas pessoas no mundo acordarão como eu acordo hoje? Quantos meninos dormirão descansados nos seus berços de ouro? Quantos outros dormirão nas ruas porque os pais não têm um abrigo para lhes dar?
E aqueles que já acordaram e caminham para a escola? E os que nunca terão oportunidade de lá chegar? Os que pegam nos livros ainda ensonados e os outros que desejam poder pegá-los um dia. Os que pensam e aqueles que estão sempre tão ocupado que nem têm tempo para pensar? Os que saem ainda há hora em que todos dormimos, aqueles que nunca chegam a dormir....
Pensei que algures em cada parte do mundo estaria alguém perguntando-se o mesmo que eu me pergunto hoje. Será?
Acordei e pensei que hoje será um novo dia, e os outros que pensarão eles?
Será que podem também todos ter aquilo que tenho hoje? O amor, o carinho, a generosidade do próximo? Oxalá pudesse ser.
Oxalá pudéssemos gritar juntos ao mundo a nossa felicidade.
O menino, a menina, o velhinho, o adulto, será que todos pensam da mesma forma?
Que interessa isso agora? Que interessa quando queremos apenas que todos possam ser felizes da forma que nós próprios somos. Sonharemos juntos que um dia aqueles que não têm onde dormir possam usufruir de uma cama, que todos possam ter direito a aprender, que possam dormir descansados embalados pelo doce sonho que é viver.
Não queremos mais saber dos lamentos, da desgraça que nos consome, porque há que acreditar, temos de pensar que para além daquilo que vemos existe o mundo onde a esperança impera e pode vencer. Temos que acreditar. Eu acredito e vocês?
Vamos sonhar juntos, vamos ver os meninos na escola, vamos ver os velhinhos vivendo a felicidade da sua experiência na senda a vida.
È tão bom acordar e pensar que está tudo bem... Talvez possa ser sempre assim.
Chega. Não nos vamos mais “contaminar” pelos pensamentos negativos, pelas duras realidades que agravamos com o nosso pessimismo. Vamos deixar o dramatismo e tudo aquilo que é mau para trás, agora há que ser fortes e ganhar forças onde pensamos não existir tentando cultivar em nós um pouco de positivismo e esperança.
Porque ao contrário do que se diz, talvez possamos mudar um pouquinho o mundo através da nossa forma de pensar e da afirmação dos nossos ideais.
Por isso uma palavra pode exprimir tudo: Acreditem!
Isa Mestre
É difícil dizer adeus...
Vivemos amando-nos uns aos outros, convivendo com pessoas que dentro dos seus corações fomentam o respeito, acima de tudo vivemos para os outros e eles vivem para nós.
Por isso que digo que é difícil dizer adeus, é triste ter de deixar para trás aqueles que mais falta nos fazem, é triste olhar nos seus olhos e ver a lágrima no canto do olho.
O momento em que o nosso coração se aperta e a nossa alma percebe finalmente os sentimentos que durante tanto tempo ficaram ocultos nessa imensidão. Sabem como è?
O dia em que simplesmente temos de dizer adeus, esse em que partiremos para longe, como uma estrela que se afasta de tantas outras no azul dos céus.
Basta que olhemos por um momento para eles, vocês também veêm essa lágrima? Eles choram-na porque na sua alma existe amor, amor por nós.
Então por será tão dificíl dizer adeus se a despedida pode mostrar-nos o amor presente dentro de cada coração. Afinal gostamos de ser amados?
Porque não somos capazes de inventar no lugar da lágrima esse sorriso que por tantas vezes esboçámos?
Talvez ao longo das nossas vidas nos faça bem perceber que temos de partir e deixar tudo aquilo que nos faz felizes, talvez precisemos de parar e pensar o quanto os outros nos amam.
E quando sentirmos vontade de os abraçar e dizer-lhes o quanto importante eles são para nós não podemos guardar esse sentimento, temos de exprimi-lo através daquilo que existe dentro dos nossos corações.
Por isso que digo que é difícil dizer adeus, é triste ter de deixar para trás aqueles que mais falta nos fazem, é triste olhar nos seus olhos e ver a lágrima no canto do olho.
O momento em que o nosso coração se aperta e a nossa alma percebe finalmente os sentimentos que durante tanto tempo ficaram ocultos nessa imensidão. Sabem como è?
O dia em que simplesmente temos de dizer adeus, esse em que partiremos para longe, como uma estrela que se afasta de tantas outras no azul dos céus.
Basta que olhemos por um momento para eles, vocês também veêm essa lágrima? Eles choram-na porque na sua alma existe amor, amor por nós.
Então por será tão dificíl dizer adeus se a despedida pode mostrar-nos o amor presente dentro de cada coração. Afinal gostamos de ser amados?
Porque não somos capazes de inventar no lugar da lágrima esse sorriso que por tantas vezes esboçámos?
Talvez ao longo das nossas vidas nos faça bem perceber que temos de partir e deixar tudo aquilo que nos faz felizes, talvez precisemos de parar e pensar o quanto os outros nos amam.
E quando sentirmos vontade de os abraçar e dizer-lhes o quanto importante eles são para nós não podemos guardar esse sentimento, temos de exprimi-lo através daquilo que existe dentro dos nossos corações.
sábado, janeiro 01, 2005
Histórias
Há sempre uma história para contar. Porque os verdadeiros homens são os capazes de fazer da vida uma história, por mais dura que ela seja. Aqueles que têm a necessidade de inovar, de criar, os que têm a capacidade de sorrir. Nós próprios somos seres repletos de histórias, desde as histórias dos graúdos até às dos miúdos muda apenas a experiência e a maturidade com que as relatamos. Porque sem o “Era uma vez...” , sem o “Há algum tempo atrás...” nada é igual. E, amigos, as nossas histórias vão seguindo de boca em boca, de mentalidade em mentalidade, até que um dia voltamos a lembrarmo-nos delas.
Pertence-nos o dom de fazer histórias, o poder de adormecer os miúdos, de entreter os velhinhos, de colocar um pouco de magia no coração dos adultos. È isto que nos dá alegria de viver, que nos dá vontade de gritar bem alto ao mundo o quanto o amamos.
Alguém colocou dentro de nós esse desejo de criar, essa vontade imensa de colocar algumas “sementinhas” de curiosidade, de magia e de brilho em nós. Na verdade é contando histórias que nos tornamos mais fortes, mais maduros e sentimentais. Com as histórias aprendemos a viver, com elas aprendemos a sonhar, só elas nos podem dar esse sorriso tão belo que desponta do nosso rosto.
Hoje, senti necessidade de contar-vos esta história, como se uma estrelinha brilhante no céu me disseste: “ Conta-lhes”!
Isa Mestre
Há sempre uma história para contar. Porque os verdadeiros homens são os capazes de fazer da vida uma história, por mais dura que ela seja. Aqueles que têm a necessidade de inovar, de criar, os que têm a capacidade de sorrir. Nós próprios somos seres repletos de histórias, desde as histórias dos graúdos até às dos miúdos muda apenas a experiência e a maturidade com que as relatamos. Porque sem o “Era uma vez...” , sem o “Há algum tempo atrás...” nada é igual. E, amigos, as nossas histórias vão seguindo de boca em boca, de mentalidade em mentalidade, até que um dia voltamos a lembrarmo-nos delas.
Pertence-nos o dom de fazer histórias, o poder de adormecer os miúdos, de entreter os velhinhos, de colocar um pouco de magia no coração dos adultos. È isto que nos dá alegria de viver, que nos dá vontade de gritar bem alto ao mundo o quanto o amamos.
Alguém colocou dentro de nós esse desejo de criar, essa vontade imensa de colocar algumas “sementinhas” de curiosidade, de magia e de brilho em nós. Na verdade é contando histórias que nos tornamos mais fortes, mais maduros e sentimentais. Com as histórias aprendemos a viver, com elas aprendemos a sonhar, só elas nos podem dar esse sorriso tão belo que desponta do nosso rosto.
Hoje, senti necessidade de contar-vos esta história, como se uma estrelinha brilhante no céu me disseste: “ Conta-lhes”!
Isa Mestre
Sonhos
Nas asas do sonho...
Afinal o que é um sonho? Um sonho é aquilo que nos coloca com um sorriso nos lábios todos os dias, que nos arrepia só de pensar, que nos leva a lutar sempre.
O sonho é aquilo que nasce de um pensamento, de um desvio da nossa imaginação e cresce dia após dia. O sonho é praticamente aquilo que nos agarra á vida, aquilo que nos acompanha desde miúdos até adultos. No momento em que perdermos os nossos sonhos perderemos a alma que vive dentro de nós.
O sonho é a primeira coisa em que pensamos quando acordamos e a última em que pensamos ao adormecer.
Durante uma vida lutamos por aquilo que mais amamos, ajudamos os outros a realizar os seus sonhos e vivemos dia após dia pensando nos que ainda serão meramente sonhos, mas que um dia poderão ser a nossa realidade. Na nossa caminhada para o sonho existem pessoas que nos mantêm “vivos” e conscientes que um dia temos capacidade para lá chegar, pessoas que lutam batalha após batalha ao nosso lado até ao derradeiro momento, ao teste final.
Todos temos um sonho, todos temos ambição dentro de nós, o dia em que dizemos para nós próprios aquilo que amamos fazer, aquilo é o nosso verdadeiro sonho e na verdade a partir desse dia cada pequeno passo será um passo de gigante na conquista daquilo que nos faz felizes. Muitos procuram nos sonhos meramente uma forma de realização e uma maneira de comprovar aos outros que podem vencer, os sonhos não são somente isso, mas também são isso. Mostrar aqueles que não acreditam em nós que um dia poderemos vencer é uma motivação para lutar até ao fim, no entanto, se não amar-mos realmente aquilo que fazemos nunca poderemos ser realmente bons.
Parece que em nós existe aquele “bichinho” que nos leva para a conquista, para o desafio e que no fundo nos levará ao sonho.
Se alguém sonha tem de acreditar que um dia esse sonho será possível, se acredita tem de lutar para que ele seja efectivamente possível e se um dia ele for possível tem de lutar para manter a sua chama acesa.
Acreditar é o maior passo para conseguir. Saberemos que adiante muitos obstáculos aparecerão, mas, não serão eles que farão com que desistamos de algo tão importante e tão espectacular como aquilo que nos acompanha para todo o lado, que nos deixa a pensar, que nos torna felizes: o sonho!
Temos o direito de sonhar, temos o dever de perseguir o nosso sonho e diria que temos a obrigação de conseguir realizá-lo.
Acredito que todos nós nascemos vocacionados para algo e mesmo que não consigamos seguir esse caminho será sempre aquilo que nos fará felizes, será sempre isso que nos deixará livres para voar e voar batendo as asas tentando chegar somente ao sonho...
Isa Mestre
Afinal o que é um sonho? Um sonho é aquilo que nos coloca com um sorriso nos lábios todos os dias, que nos arrepia só de pensar, que nos leva a lutar sempre.
O sonho é aquilo que nasce de um pensamento, de um desvio da nossa imaginação e cresce dia após dia. O sonho é praticamente aquilo que nos agarra á vida, aquilo que nos acompanha desde miúdos até adultos. No momento em que perdermos os nossos sonhos perderemos a alma que vive dentro de nós.
O sonho é a primeira coisa em que pensamos quando acordamos e a última em que pensamos ao adormecer.
Durante uma vida lutamos por aquilo que mais amamos, ajudamos os outros a realizar os seus sonhos e vivemos dia após dia pensando nos que ainda serão meramente sonhos, mas que um dia poderão ser a nossa realidade. Na nossa caminhada para o sonho existem pessoas que nos mantêm “vivos” e conscientes que um dia temos capacidade para lá chegar, pessoas que lutam batalha após batalha ao nosso lado até ao derradeiro momento, ao teste final.
Todos temos um sonho, todos temos ambição dentro de nós, o dia em que dizemos para nós próprios aquilo que amamos fazer, aquilo é o nosso verdadeiro sonho e na verdade a partir desse dia cada pequeno passo será um passo de gigante na conquista daquilo que nos faz felizes. Muitos procuram nos sonhos meramente uma forma de realização e uma maneira de comprovar aos outros que podem vencer, os sonhos não são somente isso, mas também são isso. Mostrar aqueles que não acreditam em nós que um dia poderemos vencer é uma motivação para lutar até ao fim, no entanto, se não amar-mos realmente aquilo que fazemos nunca poderemos ser realmente bons.
Parece que em nós existe aquele “bichinho” que nos leva para a conquista, para o desafio e que no fundo nos levará ao sonho.
Se alguém sonha tem de acreditar que um dia esse sonho será possível, se acredita tem de lutar para que ele seja efectivamente possível e se um dia ele for possível tem de lutar para manter a sua chama acesa.
Acreditar é o maior passo para conseguir. Saberemos que adiante muitos obstáculos aparecerão, mas, não serão eles que farão com que desistamos de algo tão importante e tão espectacular como aquilo que nos acompanha para todo o lado, que nos deixa a pensar, que nos torna felizes: o sonho!
Temos o direito de sonhar, temos o dever de perseguir o nosso sonho e diria que temos a obrigação de conseguir realizá-lo.
Acredito que todos nós nascemos vocacionados para algo e mesmo que não consigamos seguir esse caminho será sempre aquilo que nos fará felizes, será sempre isso que nos deixará livres para voar e voar batendo as asas tentando chegar somente ao sonho...
Isa Mestre
sexta-feira, dezembro 03, 2004
A juventude e o cigarro...
A juventude e o cigarro ...
Qual a relação entre o tabaco e um jovem? A única relação existente é a vontade de descobrir erradamente aquilo que nunca devia ser descoberto por ninguém. O tabaco é um vício que normalmente começa na juventude, nos anos em que se deseja descobrir tudo á nossa volta. Infelizmente que muitos jovens não tem a consciência que o tabaco mata tal como a droga. Para a sociedade fumar é um vício relativamente aceite, mas pensando bem se medirmos as consequências elas não são aproximadamente as mesmas? Esse é um vício como todos os outros, um vício que nasce de uma simples experiência com aquele que chamo de “inimigo número um”.
Muitos jovens sentem-se heróis com um cigarro na boca ou com um maço de tabaco no bolso mas na verdade por detrás dessa faceta só se esconde a pessoa frágil e influenciável que fuma para sobressair e pedir atenção numa sociedade desatenta.
Esses jovens que ao experimentarem fumar um cigarro uma vez não medem mais as consequências que ele lhe pode causar para toda a vida.
De que serve dizer que o tabaco mata ? O vício é quase como algo inultrapassável, algo que esconde a realidade e cega os olhos daqueles que não querem ver.
Os fumadores têm a certeza que o tabaco mata, sabem dos riscos que correm e das consequências que sofrem dia após dia , mas na realidade pensam « Que importa se tantas pessoas o fazem?» . Revolta-me olhar para um jovem ou mesmo um adolescente como eu , da minha idade, com um cigarro na mão , como se fosse somente ele o herói do mundo parecendo querer dizer a todos « Eu fumo. Eu sou bom.» . Pensar que jovens com toda uma vida pela frente decidem agarrar-se a um vício tão perigoso quando tem ainda tudo á sua volta para conhecer.
Depois de alguns anos apercebem-se que afinal quando um amigo lhes disse se queriam experimentar a fumar deviam ter respondido um «não» , esse «não» que os deixaria fora de um vício de que praticamente metade da sociedade sofre.
Aquilo que qualquer jovem quer é ser independente, ser livre para poder voar pelos céus da vida, mas que sentido faz amarrar-se e aprisionar-se nesses vícios? Cada um tem de saber viver, saber dizer «não» nos momentos cruciais, não deixar que influências os levem por caminhos por onde eles não querem seguir. Só desse modo poderemos voar, desfrutar daquilo que melhor tem a vida, amar e ser amados, respeitar e ser respeitados sem deixar que algo tão inútil como um cigarro estrague a nossa juventude, aquela que tanto prezamos. Vale a pena ser forte, ter personalidade para saber habilmente fugir dos vícios porque um dia todos nós saberemos que estamos no caminho certo, naquele que nós próprios escolhemos. Num caminho com obstáculos que serão sublimados etapa após etapa , mas felizmente num caminho em que não existe lugar para vícios.
Isa Mestre
Qual a relação entre o tabaco e um jovem? A única relação existente é a vontade de descobrir erradamente aquilo que nunca devia ser descoberto por ninguém. O tabaco é um vício que normalmente começa na juventude, nos anos em que se deseja descobrir tudo á nossa volta. Infelizmente que muitos jovens não tem a consciência que o tabaco mata tal como a droga. Para a sociedade fumar é um vício relativamente aceite, mas pensando bem se medirmos as consequências elas não são aproximadamente as mesmas? Esse é um vício como todos os outros, um vício que nasce de uma simples experiência com aquele que chamo de “inimigo número um”.
Muitos jovens sentem-se heróis com um cigarro na boca ou com um maço de tabaco no bolso mas na verdade por detrás dessa faceta só se esconde a pessoa frágil e influenciável que fuma para sobressair e pedir atenção numa sociedade desatenta.
Esses jovens que ao experimentarem fumar um cigarro uma vez não medem mais as consequências que ele lhe pode causar para toda a vida.
De que serve dizer que o tabaco mata ? O vício é quase como algo inultrapassável, algo que esconde a realidade e cega os olhos daqueles que não querem ver.
Os fumadores têm a certeza que o tabaco mata, sabem dos riscos que correm e das consequências que sofrem dia após dia , mas na realidade pensam « Que importa se tantas pessoas o fazem?» . Revolta-me olhar para um jovem ou mesmo um adolescente como eu , da minha idade, com um cigarro na mão , como se fosse somente ele o herói do mundo parecendo querer dizer a todos « Eu fumo. Eu sou bom.» . Pensar que jovens com toda uma vida pela frente decidem agarrar-se a um vício tão perigoso quando tem ainda tudo á sua volta para conhecer.
Depois de alguns anos apercebem-se que afinal quando um amigo lhes disse se queriam experimentar a fumar deviam ter respondido um «não» , esse «não» que os deixaria fora de um vício de que praticamente metade da sociedade sofre.
Aquilo que qualquer jovem quer é ser independente, ser livre para poder voar pelos céus da vida, mas que sentido faz amarrar-se e aprisionar-se nesses vícios? Cada um tem de saber viver, saber dizer «não» nos momentos cruciais, não deixar que influências os levem por caminhos por onde eles não querem seguir. Só desse modo poderemos voar, desfrutar daquilo que melhor tem a vida, amar e ser amados, respeitar e ser respeitados sem deixar que algo tão inútil como um cigarro estrague a nossa juventude, aquela que tanto prezamos. Vale a pena ser forte, ter personalidade para saber habilmente fugir dos vícios porque um dia todos nós saberemos que estamos no caminho certo, naquele que nós próprios escolhemos. Num caminho com obstáculos que serão sublimados etapa após etapa , mas felizmente num caminho em que não existe lugar para vícios.
Isa Mestre
quinta-feira, novembro 18, 2004
Para todos vocês...
Para todos vocês...
É para todos vocês que escrevo hoje , aqueles que lutaram comigo lado a lado, aqueles que souberam acompanhar-me nos momentos em que sorrimos e naqueles em que chorámos. Os que estiveram sempre como fiéis amigos dispostos a mostra-me todo o seu amor e carinho. Obrigado a todos vocês. Porque serão os únicos que nunca esquecerei. A recordação é a melhor prova de amor que podemos dar aos outros. E no meu coração guardarei sempre os vossos rostos contilantes nesta "caixinha" pequenina que é o maior tesouro que tenho em mim...
Obrigado. Sem vocês não seria ninguém.
É para todos vocês que escrevo hoje , aqueles que lutaram comigo lado a lado, aqueles que souberam acompanhar-me nos momentos em que sorrimos e naqueles em que chorámos. Os que estiveram sempre como fiéis amigos dispostos a mostra-me todo o seu amor e carinho. Obrigado a todos vocês. Porque serão os únicos que nunca esquecerei. A recordação é a melhor prova de amor que podemos dar aos outros. E no meu coração guardarei sempre os vossos rostos contilantes nesta "caixinha" pequenina que é o maior tesouro que tenho em mim...
Obrigado. Sem vocês não seria ninguém.
Menino
Menino
Ainda te procuro menino de olhos azulados... Busco o olhar distante, os traços inconfundíveis desse rosto de menino e moço. Procuro a lágrima que descia pelo teu rosto acabando por implantar-se no meu coração. Na minha memória surgem esses teus lábios de cor avermelhada naquela manhã fria de Outono. Não tinhas nada.
Apenas as lágrimas que te desciam pelo rosto acalentavam essa dor que, a tua expressão de menino jamais poderia revelar. Lembro-me perfeitamente de teus olhos azulados, que penetravam no nosso espírito sem nos apercebermos. Era um olhar vazio, olhar de menino inocente, olhar de criança onde apenas perduravam os desejos de menino.
Não querias ser futebolista, não querias ser médico nem tão pouco super-herói, querias apenas ser feliz!
Querias poder ser como todas as crianças, querias uma família...
Desejavas o carinho, o amor, o conforto de um lar e um pai e uma mãe que pudessem adormecer-te contando-te histórias.
Tantas vezes havias sonhado que uns braços fortes e ávidos de carinho caminhavam até ti aconchegando-te e dizendo-te baixinho a doce palavra: Amo-te.
Tiveste tantos sonhos, pequeno herói.
Sonhos de uma doce criança, marcada pela revolta de dois seres ao relação ao mundo.
Não tinhas medo da solidão, da dor, nem dos olhares de pena e admiração. Tinhas sim, medo de conhecer a verdade. Receio de descobrir que existiu alguém que nunca soube dar-te o teu verdadeiro valor, medo de não ter a mão protectora que possa acariciar-te teus cabelos ao amanhecer.
Não tenhas medo menino. Existirá alguém, há sempre esse “alguém”.
Imagino agora teus olhos brilhantes, carregados de orgulho quando dos teus lábios saírem as palavras: Mamã e Papá.
Não estás só. Nunca estarás, porque ainda te procuro menino dos olhos azuis...
Isa Mestre
Ainda te procuro menino de olhos azulados... Busco o olhar distante, os traços inconfundíveis desse rosto de menino e moço. Procuro a lágrima que descia pelo teu rosto acabando por implantar-se no meu coração. Na minha memória surgem esses teus lábios de cor avermelhada naquela manhã fria de Outono. Não tinhas nada.
Apenas as lágrimas que te desciam pelo rosto acalentavam essa dor que, a tua expressão de menino jamais poderia revelar. Lembro-me perfeitamente de teus olhos azulados, que penetravam no nosso espírito sem nos apercebermos. Era um olhar vazio, olhar de menino inocente, olhar de criança onde apenas perduravam os desejos de menino.
Não querias ser futebolista, não querias ser médico nem tão pouco super-herói, querias apenas ser feliz!
Querias poder ser como todas as crianças, querias uma família...
Desejavas o carinho, o amor, o conforto de um lar e um pai e uma mãe que pudessem adormecer-te contando-te histórias.
Tantas vezes havias sonhado que uns braços fortes e ávidos de carinho caminhavam até ti aconchegando-te e dizendo-te baixinho a doce palavra: Amo-te.
Tiveste tantos sonhos, pequeno herói.
Sonhos de uma doce criança, marcada pela revolta de dois seres ao relação ao mundo.
Não tinhas medo da solidão, da dor, nem dos olhares de pena e admiração. Tinhas sim, medo de conhecer a verdade. Receio de descobrir que existiu alguém que nunca soube dar-te o teu verdadeiro valor, medo de não ter a mão protectora que possa acariciar-te teus cabelos ao amanhecer.
Não tenhas medo menino. Existirá alguém, há sempre esse “alguém”.
Imagino agora teus olhos brilhantes, carregados de orgulho quando dos teus lábios saírem as palavras: Mamã e Papá.
Não estás só. Nunca estarás, porque ainda te procuro menino dos olhos azuis...
Isa Mestre
Doce rebeldia
Doce rebeldia
Somos doces rebeldes. Somos aqueles que anseiam descobrir o mundo e poder tê-lo na palma da mão. Somos seres irreverentes e carregados de garra para vencer e fazer frente a este mundo “louco”.
Queremos trabalhar, queremos mostrar um pouco do que valemos. Porque não nos deixam? Porque nos impõem metas, porque nos colocam pressão sobre os ombros?
O peso das mochilas já é demasiado, levamos nas mãos as expectativas daqueles que acreditam em nós, não podemos desiludi-los. Gostamos de ler, queremos ler, queremos aprender, queremos sonhar. Porque insistem em impor-nos tudo? Porque não podemos ser nós mesmo a marcar a diferença, a escolher, a decidir, a ser livres e independentes. Estão nas nossas mãos as melhores formas de aprender, diante de nós as únicas pessoas que nos podem indicar o caminho certo a percorrer, e, vocês querem mandar nos nossos destinos? Querem impor-nos à força que temos de ler cinco ou seis obras? Querem forçosamente obrigar-nos a “mastigar” sempre da mesma comida?
Também queremos ter a nossa palavra. Também queremos a liberdade de poder escolher e determinar as nossas próprias metas, porque somente nós sabemos até onde podemos chegar. Deixem-nos ler aquilo que quisermos, quantas obras quisermos, deixem-nos espalhar a nossa sabedoria e cultura alegremente, sem a preocupação de ter de cumprir prazos ou apreciar aquilo que não nos agrada.
Dêem aos jovens uma oportunidade de mostrar que afinal, não somos apenas rebeldes, não somos apenas mal-educados e comodistas, deixem-nos provar o contrário.
Nascemos com o peso de termos de ser “alguém” na vida, somos emenda dos falhanços dos outros, somos livres mas não podemos voar...
Nos melhores anos das nossas vidas é-nos imposto que sejamos “cultos” e adultos à força. Queremos sê-lo mas sem carregar esse pesado fardo da pressão psicológica.
Vamos saber vencer, vamos saber aprender e um dia mais tarde ensinar aos mais novos, vamos crescer e ser melhores adultos, vamos ser correctos e irreverentes. Vamos ser livres expressando os nossos ideais e atingindo as nossas ambições.
Isa Mestre
Somos doces rebeldes. Somos aqueles que anseiam descobrir o mundo e poder tê-lo na palma da mão. Somos seres irreverentes e carregados de garra para vencer e fazer frente a este mundo “louco”.
Queremos trabalhar, queremos mostrar um pouco do que valemos. Porque não nos deixam? Porque nos impõem metas, porque nos colocam pressão sobre os ombros?
O peso das mochilas já é demasiado, levamos nas mãos as expectativas daqueles que acreditam em nós, não podemos desiludi-los. Gostamos de ler, queremos ler, queremos aprender, queremos sonhar. Porque insistem em impor-nos tudo? Porque não podemos ser nós mesmo a marcar a diferença, a escolher, a decidir, a ser livres e independentes. Estão nas nossas mãos as melhores formas de aprender, diante de nós as únicas pessoas que nos podem indicar o caminho certo a percorrer, e, vocês querem mandar nos nossos destinos? Querem impor-nos à força que temos de ler cinco ou seis obras? Querem forçosamente obrigar-nos a “mastigar” sempre da mesma comida?
Também queremos ter a nossa palavra. Também queremos a liberdade de poder escolher e determinar as nossas próprias metas, porque somente nós sabemos até onde podemos chegar. Deixem-nos ler aquilo que quisermos, quantas obras quisermos, deixem-nos espalhar a nossa sabedoria e cultura alegremente, sem a preocupação de ter de cumprir prazos ou apreciar aquilo que não nos agrada.
Dêem aos jovens uma oportunidade de mostrar que afinal, não somos apenas rebeldes, não somos apenas mal-educados e comodistas, deixem-nos provar o contrário.
Nascemos com o peso de termos de ser “alguém” na vida, somos emenda dos falhanços dos outros, somos livres mas não podemos voar...
Nos melhores anos das nossas vidas é-nos imposto que sejamos “cultos” e adultos à força. Queremos sê-lo mas sem carregar esse pesado fardo da pressão psicológica.
Vamos saber vencer, vamos saber aprender e um dia mais tarde ensinar aos mais novos, vamos crescer e ser melhores adultos, vamos ser correctos e irreverentes. Vamos ser livres expressando os nossos ideais e atingindo as nossas ambições.
Isa Mestre
Companheiros de Histórias
Companheiros de Histórias
Companheiros de histórias, amigos do pensamento, é para vocês que escrevo hoje, aliás, não só hoje mas todos os dias.
Porque sempre que há algo novo para contar, sempre que a minha caneta não resiste à tentação de tocar o papel penso nos velhos contadores de histórias que já conheci.
Penso, que agora sou eu que deposito no papel tudo aquilo que me vai na alma, que coloco nessa “mancha branca” a maior parte de mim e aquilo que mais amo fazer.
Mas, sem vocês, os companheiros das histórias, dos casos reais, dos pensamentos profundos e também dos superficiais, nada disto faria sentido. Nunca faz sentido abrir o nosso coração para quem não o quer conhecer e amar...
Por isso, que sempre que a caneta desliza sobre o papel, penso nos senhores de óculos, nos jovens, nos adultos e nos velhinhos. São eles os companheiros de histórias, aqueles que semana após semana, mês após mês, estão sempre dispostos a escutar a nossa “voz”, os que não se cansam de pensar, os que procuram constantemente superar os seus limites. São esses que admiro. Esses que tudo fazem para tornar o mundo num lugar mais interessante, os que lêem, os que escrevem, os que pintam, os que contam histórias, os que conseguem ser sábios através do conhecimento.
Porque só vocês, amigos, sabem compreender e ouvir o nosso “grito”, estando sempre dispostos a viver connosco as alegrias e as tristezas. Através das palavras vivemos tudo isto, através delas sentimos, acima de tudo através da sua magia sentimo-nos alguém. Mesmo que não conheçamos os rostos uns dos outros, conhecemos o diálogo, os pensamentos e a alma, que afinal valem bem mais que a nossa “embalagem”.
E, cada vez que sinto aqui dentro esta vontade de comunicar, o coração fala baixinho as palavras que a caneta escreve com todo o carinho. È como se vocês, companheiros de histórias, estivessem em todo o lado, dispostos a ouvir-me onde quer que esteja. Transporto-vos no peito juntamente com as frases, com as palavras, com a profundeza do nosso ser que tantas vezes avaliamos juntos.
Por isso, e tal como dizia um grande escritor, todos somos meramente contadores de histórias, e também companheiros de histórias.
Obrigada por tudo. Sem vocês a minha mão não tem vontade de escrevinhar, sem vocês a minha alma fica demasiado vazia para sonhar.
Também estou aqui para ouvir as vossas histórias, para sentir da mesma forma que sentem, para partilhar aquilo que queremos mudar no mundo.
È por tudo isto amigos, que quero deixar-vos estas palavras de apreço e amizade, porque sem os “meus” companheiros de histórias, não existiria este sentimento tão forte e presente aqui no meu peito.
Porque afinal, aqui deste lado, está apenas uma contadora de histórias...
Isa Mestre
Companheiros de histórias, amigos do pensamento, é para vocês que escrevo hoje, aliás, não só hoje mas todos os dias.
Porque sempre que há algo novo para contar, sempre que a minha caneta não resiste à tentação de tocar o papel penso nos velhos contadores de histórias que já conheci.
Penso, que agora sou eu que deposito no papel tudo aquilo que me vai na alma, que coloco nessa “mancha branca” a maior parte de mim e aquilo que mais amo fazer.
Mas, sem vocês, os companheiros das histórias, dos casos reais, dos pensamentos profundos e também dos superficiais, nada disto faria sentido. Nunca faz sentido abrir o nosso coração para quem não o quer conhecer e amar...
Por isso, que sempre que a caneta desliza sobre o papel, penso nos senhores de óculos, nos jovens, nos adultos e nos velhinhos. São eles os companheiros de histórias, aqueles que semana após semana, mês após mês, estão sempre dispostos a escutar a nossa “voz”, os que não se cansam de pensar, os que procuram constantemente superar os seus limites. São esses que admiro. Esses que tudo fazem para tornar o mundo num lugar mais interessante, os que lêem, os que escrevem, os que pintam, os que contam histórias, os que conseguem ser sábios através do conhecimento.
Porque só vocês, amigos, sabem compreender e ouvir o nosso “grito”, estando sempre dispostos a viver connosco as alegrias e as tristezas. Através das palavras vivemos tudo isto, através delas sentimos, acima de tudo através da sua magia sentimo-nos alguém. Mesmo que não conheçamos os rostos uns dos outros, conhecemos o diálogo, os pensamentos e a alma, que afinal valem bem mais que a nossa “embalagem”.
E, cada vez que sinto aqui dentro esta vontade de comunicar, o coração fala baixinho as palavras que a caneta escreve com todo o carinho. È como se vocês, companheiros de histórias, estivessem em todo o lado, dispostos a ouvir-me onde quer que esteja. Transporto-vos no peito juntamente com as frases, com as palavras, com a profundeza do nosso ser que tantas vezes avaliamos juntos.
Por isso, e tal como dizia um grande escritor, todos somos meramente contadores de histórias, e também companheiros de histórias.
Obrigada por tudo. Sem vocês a minha mão não tem vontade de escrevinhar, sem vocês a minha alma fica demasiado vazia para sonhar.
Também estou aqui para ouvir as vossas histórias, para sentir da mesma forma que sentem, para partilhar aquilo que queremos mudar no mundo.
È por tudo isto amigos, que quero deixar-vos estas palavras de apreço e amizade, porque sem os “meus” companheiros de histórias, não existiria este sentimento tão forte e presente aqui no meu peito.
Porque afinal, aqui deste lado, está apenas uma contadora de histórias...
Isa Mestre
Inverno
Inverno
Estação fria, rostos fechados, mentes cansadas do trabalho e exaustas da rotina que lhes é imposta. As pessoas caminham pelas ruas quase sempre com um passo apressado como que fugindo das “lágrimas do céu”. Todos procuram um abrigo, um sítio onde possam aconchegar-se junto à lareira ou no conforto de suas casas. Na televisão programas patéticos vão-nos entretendo, e não nos preocupa mais nada. Conformamo-nos com a ignorância, despreocupamo-nos em pensar se existe alguém que precisa de nós... Somos frios, gelados... tal como o vento que passa sobre os nossos rostos.
Desanimados, deprimidos e inconscientes vivemos dentro da nossa própria “concha”. Somos irmãos do egoísmo, da depressão, da ignorância e da preguiça. Nossas mãos estão “vazias”, havidas de boas acções, desejosas de poder levar a tão desejada refeição de carinho ao pobre que, nas ruas se sujeita à chuva e ao frio dos Invernos mais rigorosos.
Estamos sempre tão ocupados com os nossos problemas, as nossas questões, as nossas dúvidas e as nossas discussões pessoais que não nos resta nem um minuto para reflectir sobre a vida de muitos outros. Esses que por momentos dormem ao frio e ao relento nessas noite de luar, passadas sobre o banco de um jardim ou na calçada de uma rua qualquer. O Inverno é frio, cada vez mais frio.
Quando chega o Natal pensamos apenas na festa, nos presentes e na comida. E aqueles que nada disso têm? E os que passam o Natal agarrados à seringa, à garrafa de bebida ou ao pobre cão igualmente abandonado?
Esse homem que dorme no jardim, humildemente enfeitado e sob imensas luzes de diversas cores, a pessoa que também sente, o homem que chora.
No entanto, suas lágrimas jamais chegarão até nós, perder-se-ão algures num canto do mundo. Sozinho chora a sua mágoa, esse velho grisalho que faz da rua a sua única casa.
Enquanto nós distribuímos presentes esse homem que nas mãos leva a miséria oferece sua alma ao vício em troca de alguma inconsciência.
O mundo não é justo.
O Inverno é cada vez mais frio.
Isa Mestre
Estação fria, rostos fechados, mentes cansadas do trabalho e exaustas da rotina que lhes é imposta. As pessoas caminham pelas ruas quase sempre com um passo apressado como que fugindo das “lágrimas do céu”. Todos procuram um abrigo, um sítio onde possam aconchegar-se junto à lareira ou no conforto de suas casas. Na televisão programas patéticos vão-nos entretendo, e não nos preocupa mais nada. Conformamo-nos com a ignorância, despreocupamo-nos em pensar se existe alguém que precisa de nós... Somos frios, gelados... tal como o vento que passa sobre os nossos rostos.
Desanimados, deprimidos e inconscientes vivemos dentro da nossa própria “concha”. Somos irmãos do egoísmo, da depressão, da ignorância e da preguiça. Nossas mãos estão “vazias”, havidas de boas acções, desejosas de poder levar a tão desejada refeição de carinho ao pobre que, nas ruas se sujeita à chuva e ao frio dos Invernos mais rigorosos.
Estamos sempre tão ocupados com os nossos problemas, as nossas questões, as nossas dúvidas e as nossas discussões pessoais que não nos resta nem um minuto para reflectir sobre a vida de muitos outros. Esses que por momentos dormem ao frio e ao relento nessas noite de luar, passadas sobre o banco de um jardim ou na calçada de uma rua qualquer. O Inverno é frio, cada vez mais frio.
Quando chega o Natal pensamos apenas na festa, nos presentes e na comida. E aqueles que nada disso têm? E os que passam o Natal agarrados à seringa, à garrafa de bebida ou ao pobre cão igualmente abandonado?
Esse homem que dorme no jardim, humildemente enfeitado e sob imensas luzes de diversas cores, a pessoa que também sente, o homem que chora.
No entanto, suas lágrimas jamais chegarão até nós, perder-se-ão algures num canto do mundo. Sozinho chora a sua mágoa, esse velho grisalho que faz da rua a sua única casa.
Enquanto nós distribuímos presentes esse homem que nas mãos leva a miséria oferece sua alma ao vício em troca de alguma inconsciência.
O mundo não é justo.
O Inverno é cada vez mais frio.
Isa Mestre
Nos confins de cada gesto...
Nos confins de cada gesto ...
O seu olhar dizia tudo, de dentro da sua alma saíam palavras que encantavam, encantavam de uma forma diferente, enchiam o nosso coração de amor e carinho. Ao contrário daquilo que poderíamos pensar na sua expressão não existia um mínimo rancor, um desprezo ou um sentimento de revolta para com a vida e o seu destino.
Senti que o mais importante era saber ouvi-lo porque realmente a vida já lhe havia ensinado muito e agora ele era alguém diferente de todos nós.
Alguém que com uma simples palavra mostrava todo o seu coração, que estava ali perante todos nós sem poder olhar-nos, mas, que, no entanto, nos sentia como ninguém.
Não era como muitos, que se isolam e escondem os seus sentimentos. Esse homem, cheio de garra e vontade de viver, mostrou-nos o quanto é importante saber sentir.
Nas suas palavras não existia frieza nem rancor, mas um tom suave como cada nota de uma pauta de música.
De uma maneira ou de outra, esse grande homem encarou-nos como aquilo que nós realmente somos.
Com poucas palavras encheu a nossa alma de brilho e alegria, contagiou-nos com a disposição que nós próprios deveríamos possuir, transmitiu-nos não só a vontade de seguir em frente, não só a garra e alegria, mas também essencialmente uma grande lição de vida.
Percebi que, mesmo não podendo olhar todo o mundo à sua volta, como todos nós, ele olhava-o com o coração, sentia-o de uma maneira ainda mais profunda e via aquilo que nós próprios, muitas vezes, não conseguimos ver.
Parecia que cada gesto, cada palavra, era magia, tinha um valor incalculável, algo que não podíamos sentir, mas, sabíamos que estava presente.
Era algo parecido com o voo de um pássaro, também nós voávamos ao sabor das suas palavras, aquelas palavras especiais, que mostravam quanto esse pássaro ágil havia voado nos céus da vida. A sua vontade de viver fez-me perceber que não é pelo facto de nuvens taparem o nosso sol que o nosso dia será eternamente cinzento. É possível que dentro de nós, muitos outros raios de luz, magia e imaginação irradiem tudo á nossa volta, uma luz que afastará essas nuvens carregadas e as levará para um outro lugar distante...
Isa Mestre
O seu olhar dizia tudo, de dentro da sua alma saíam palavras que encantavam, encantavam de uma forma diferente, enchiam o nosso coração de amor e carinho. Ao contrário daquilo que poderíamos pensar na sua expressão não existia um mínimo rancor, um desprezo ou um sentimento de revolta para com a vida e o seu destino.
Senti que o mais importante era saber ouvi-lo porque realmente a vida já lhe havia ensinado muito e agora ele era alguém diferente de todos nós.
Alguém que com uma simples palavra mostrava todo o seu coração, que estava ali perante todos nós sem poder olhar-nos, mas, que, no entanto, nos sentia como ninguém.
Não era como muitos, que se isolam e escondem os seus sentimentos. Esse homem, cheio de garra e vontade de viver, mostrou-nos o quanto é importante saber sentir.
Nas suas palavras não existia frieza nem rancor, mas um tom suave como cada nota de uma pauta de música.
De uma maneira ou de outra, esse grande homem encarou-nos como aquilo que nós realmente somos.
Com poucas palavras encheu a nossa alma de brilho e alegria, contagiou-nos com a disposição que nós próprios deveríamos possuir, transmitiu-nos não só a vontade de seguir em frente, não só a garra e alegria, mas também essencialmente uma grande lição de vida.
Percebi que, mesmo não podendo olhar todo o mundo à sua volta, como todos nós, ele olhava-o com o coração, sentia-o de uma maneira ainda mais profunda e via aquilo que nós próprios, muitas vezes, não conseguimos ver.
Parecia que cada gesto, cada palavra, era magia, tinha um valor incalculável, algo que não podíamos sentir, mas, sabíamos que estava presente.
Era algo parecido com o voo de um pássaro, também nós voávamos ao sabor das suas palavras, aquelas palavras especiais, que mostravam quanto esse pássaro ágil havia voado nos céus da vida. A sua vontade de viver fez-me perceber que não é pelo facto de nuvens taparem o nosso sol que o nosso dia será eternamente cinzento. É possível que dentro de nós, muitos outros raios de luz, magia e imaginação irradiem tudo á nossa volta, uma luz que afastará essas nuvens carregadas e as levará para um outro lugar distante...
Isa Mestre
Subscrever:
Mensagens (Atom)